COMO TER SAÚDE

 A soja deve ser incluída na alimentação diária das mulheres junto de alimentos tradicionais, de forma balanceada e adequada. A soja é um alimento com alta concentração de isoflavona, substancia relacionada á redução do risco de câncer de mama, osteoporose, deficiência cognitiva e dos sintomas da menopausa. O uso da soja é foi associado a significativa redução da taxa de colesterol, a redução e prevenção do diabetes, e à diminuição das taxas de morbimortalidade por câncer de próstata e mama, dentre outras patologias. A soja é um alimento rico de nutrientes e um dos seus nutrientes mais importantes é a isoflavona que esta relacionada na redução do risco de câncer de mama, osteoporose, deficiência cognitiva e redução dos sintomas de menopausa. A substancia isoflavona presente na soja produz o efeito anticancerígeno, podendo inibir em vária células o processo de carcinogênico, atuando no organismo como químico preventivo natural. O efeito anticancerígeno da soja é produzido por substancias presentes na composição deste grão, que são as isoflavona, dentre elas destacam-se a genisteína e a daidzeína, que possuem ação similar a estrogênica, anti-proliferativa de células relacionadas ao câncer de mama e também, em razão de suas propriedades antioxidantes que bloqueiam a ação dos radicais livres. Portanto, a soja deves ser incluída na alimentação diária das mulheres de diversas formas saborosas e criativas junto dos alimentos tradicionais, numa conjuntura onde a tríade formada por uma dieta balanceada e adequada, atividade física e o consumo frequente desses alimentos funcionais, comprovadamente testados, elevarão o nível de saúde e qualidade de vida da mulher. Portanto das pesquisas nesta área devem ser estimuladas, uma vez reconhecida a necessidade do esclarecimento sobre os mecanismos de ação destas substancias alimentares. PALAVRAS CHAVE: neoplasias da mama; feijão de soja; prevenção; nutrição Landin, L.A.S.R; et al. Beneficios da soja para prevenção do câncer de mama. Nutrição em pauta. Outubro, 2016. Ano 24, Número 140, paginas 5-9.

O que você precisa saber sobre adoçantes. EDULCORANTES = ADOÇANTES Edulcorantes são aditivos alimentares de sabor extremamente doce usados para substituir total ou parcialmente o açúcar. Classificam-se em: Adoçantes de mesa: elaborados com edulcorantes previstos na legislação e açúcar (não é indicado para diabéticos); Adoçantes dietéticos: são aqueles cujas matérias primas sacarose, frutose e glicose não podem ser utilizadas em sua formulação, uma vez que os mesmos são indicados para diabéticos. ESCLARECIMENTOS 1) Qual a finalidade adoçantes? Destinam-se a fabricação de produtos para diabéticos, que precisam controlar o consumo de açúcar ou retirar da dieta. 2) Seu consumo é prejudicial á saúde? Não. A segurança de aditivos alimentares é proporcionada por estudos científicos. Os estudos são avaliados pelo Comitê conjunto de peritos em Aditivos Alimentares da FAO/OMS (JECFA) órgão que estabelece a Ingestão Diária Aceitável (IDA) por toda vida, sem risco à saúde. 3) Adoçantes engordam? Não há evidencias cientificas conclusivas para este efeito. Para controle do peso a recomendação é de consumir alimentação nutricionalmente equilibrada e pratica atividade física frequente e orientada. 4) Existem restrições ao consumo de adoçantes? De modo geral não. A IDA estabelece a quantidade de adoçante por mg por kg de peso corpóreo. Os estudos utilizados na avaliação de segurança de adoçantes consideram diferentes grupos populacionais, como homens, mulheres, crianças, idosos, gestantes e diabéticos antes da liberação para consumo. 5) O adoçante natural é mais saudável que o artificial? Não necessariamente. Seja natural ou artificial, todo adoçante deve passar por uma avaliação toxicológica antes de ser aprovado uso, pois na natureza também encontramos substâncias nocivas à saúde. 6) Há risco de consumo acima da dosagem diária (IDA) recomendada para consumidores regulares de edulcorantes? A IDA está bem acima do consumo habitual da maioria das pessoas. Exemplo, um adulto de 60kg pode consumir até 2.400mg de aspartame, o que equivale a 60 saches de 1g de adoçante ou quase 4,5 litros de refrigerante adoçado só com aspartame, mas a maioria dos alimentos e bebidas diet e light utilizam uma mistura de adoçantes, tornando o limite do consumo mais distante. ADOÇANTES APROVADOS NO BRASIL E IDA A legislação brasileira se baseia na avaliação da IDA para liberar o uso de aditivos e estabelecer os limites de consumo. Edulcorante IDA (mg/kg peso/dia Sorbitol (natural) Não especificada* Manitol (natural) Não especificada* Isomaltitol (natural) Não especificada* Maltitol (natural) Não especificada* Sacarina 5 Ciclamato 11 Aspartame 40 Glicosídeos de esteviol (estévia) (natural) 4 Acessulfame de potássio 15 Sucralose 15 Neotame 2 Taumatina Não especificada* Lactitol (natural) Não especificada* Xilitol (natural) Não especificada* Eritritol (natural) Não especificada* ASPARTAME Embora o aspartame seja aprovado em mais de 120 países, e no Brasil, portadores de fenilceto-núria não podem consumir aspartame. CICLAMATO MONOSSÓDICO O ciclamato foi descoberto em 1937 e é utilizado em mais de 50 países (Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África). Há cerca de 475 estudos que comprovam que o ciclamato não é carcinogênico; 24 estudos comprovam que mesmo com consumo por toda vida não houve alteração em animais de laboratório, e em humanos. Por isso, mantém-se a aprovação e dosagem atribuídas ao ciclamato pelo JECFA. Simpósio “Adoçantes com baixas calorias, uma atualização sobre saúde e segurança” realizado em Buenos Aires, Argentina, outubro/2017. “Os edulcorantes no mercado hoje são submetidos a . “Com base em evidências científicas disponíveis, as autoridades definem a ingestão diária aceitável (IDA), que é a quantidade máxima recomenda de consumo de um aditivo, expresso com base no peso corporal, que pode ser ingerido ao longo da vida sem riscos para a saúde”, explicou o toxologista, enfatizando que a IDA também pode ser considerada para crianças e mulheres grávidas. LEITE CONDENSADO DIET CREME TIPO PETIT SUISSE DIET LIGHT Ingredientes: 1 lata de creme de leite light (290g) 1 pacote de leite condensado Diet Light Palazzo preparado conforme rótulo. 1 Pote (170g) de iogurte natural desnatado 1 pacote de refresco de morango, zero açúcar Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. Despeje em tacinhas. Obs.: Se armazenado em congelador ou freezer pode ser consumido como sorvete. Referências: sbiad.org.br (Associação brasileira da Industria de Alimentos para fins especiais e Congêneres); Gollucke A P B, et al; Edulcorantes em alimentos: aspectos químicos, tecnológicos e toxicológicos. São Paulo, Editora Phorte,2009 Dra Ana Claudia Neves Pereira, Farmacêutica e Nutricionista da AC Nutripharma

Alimentação com fibras A sua alimentação pode estar muito pobre em fibras devido à ausência ou quase ausência de frutas, legumes e verduras. Assim, sugiro que procure um (a) Nutricionista para lhe orientar uma dieta específica para você em detalhes. Entretanto, pesquisei um material básico de apoio rápido para você utilizar de imediato até obter acompanhamento. O consumo de mingau de aveia ( existe versão orgânica sem contaminação por glúten) ou vitamina de fruta(s) com aveia, estimulam o peristaltismo intestinal. Outra dica, é adquirir para auxiliar na melhora mais acentuada e imediata do trânsito intestinal, o Metamucil ou similar( dois envelopes ao dia, no almoço e jantar). Beba sempre muita água para as fibras funcionarem bem. A pouca ou quase ausência de fibras durante a vida pode causar vários problemas geneticamente predispostos ou não. Pode ser que seu problema já esteja instalado e apenas a alimentação não resolva, pode ser também que uma ingestão alimentar adequada cure ou iniba a progressão do seu problema. O certo é que sem fibras a motilidade intestinal fica dificultada ou paralisada. Alimentos fonte de fibras Frutas: abacate, abacaxi, ameixa fresca, ameixa seca, amora, banana, caju, cereja fresca, coco ralado ou fresco, damasco seco, figo fresco ou seco, goiaba, kiwi, laranja com bagaço, maçã, pêssego e pera com casca, manga, maracujá, mamão, melancia, melão, tangerina, morango, nectarina, tâmara, uva fresca e passa. Vegetais: agrião, alface, abóbora, aipo, aspargo, beterraba, brócolis, couve, acelga, batata-doce, rúcula, escarola, erva-doce, espinafre, repolho, salsa, cebolinha, cebola, cenoura crua, couve-flor, milho verde, nabo, pepino, pimentão, quiabo, rabanete, tomate, vagem. Leguminosas: feijão branco, feijão preto, carioca, além de ervilha, lentilha, grão-de-bico, quinoa e soja em grãos. Grãos, farelos e farinhas integrais: arroz, linhaça, aveia, cevada, milho e trigo, além dos cereais matinais, pães e biscoitos integrais (trigo, centeio e milho). Sementes: linhaça, chia, gergelim e abóbora. Como incluir mais fibras no dia a dia - Coma pelo menos três frutas ricas em fibras ao longo do dia nas suas refeições - Aumente o consumo de folhas, saladas e legumes crus no almoço e no jantar - Troque o pão, o biscoito e o arroz branco pela versão integral - Coma um tipo de leguminosa (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha), em pelo menos uma refeição - Adicione farelo de aveia, linhaça, quinoa, gérmen de trigo e ou granola em preparações de frutas, vitaminas e iogurtes - Consuma duas ou três oleaginosas (castanhas, amêndoas e nozes) - Beba sempre muita água! Por volta de 2 litros ao dia é o recomendado. Fonte rápida consultada: https://www.unimed.coop.br/viver-bem/alimentacao/os-alimentos-ricos-em-fibras Dra Ana Claudia Neves Pereira, Nutricionista da AC Nutripharma

ALHO! Fortaleça e imunidade e afaste doenças! Conhecido desde a época dos faraós e pelos babilônicos, chineses, gregos e romanos por suas propriedades medicinais e culinárias. Os russos e búlgaros atribuíam ao alho sua vitalidade e saúde. Durante a Primeira Guerra Mundial, as forças armadas britânicas valiam-se do alho para impedir infecções. Além de vitaminas e minerais, seus ativos principais são a alicina ( 10 a 13%) e também aliina. A ação medicinal do alho é expectorante, antisséptico pulmonar, analgésico, anti-inflamatório, antibacteriano, tônico, hipotensor, vermífugo, hipoglicemiante, febrífugo, antiplaquetário, antioxidante e hipocolesterolenizante. A alicina é responsável pela fama do alho ser um super alimento, pois possui notáveis propriedades bacteriostáticas e bactericidas gram negativas e gram positivas. Mas para se aproveitar essa substância, o alho precisa ser cortado, amassado ou triturado, e consumido de preferência cru (só que cuidado com o hálito!). A alicina também ameniza o envelhecimento celular e blinda diretamente o DNA das células evitando mutações. Hoje sabe-se que melhora a função do endotélio favorecendo uma boa dilatação e protegendo do aumento da pressão arterial, tem também função antioxidante devido a alicina. O alho reduz os níveis plasmáticos de colesterol através do óxido diatilsulfeto, prevenindo a formação de placas nas artérias. Possui ação vermífuga fraca para áscaris e oxiúros. Possui um efeito antitóxico que não permite a formação de toxinas no intestino, além de eliminar as espécies patogênicas sem afetar a flora normal. O óleo de alho ajuda desobstruir as vias aéreas, por fluidificar as secreções respiratórias. O alho possui ação antiplaquetária, febrífugo, através de mecanismos endógenos inibe formação de radicais livres e peroxidação de lipídeos. Há evidências também de sua ação contra o câncer em diversos órgãos do corpo, favorecendo a apoptose de células tumorais e favorecendo a atividade das células de defesa do sistema imunológico, além de seu efeito anticolesterol que inibe a produção do colesterol no fígado e favorece a proteção do corpo. Neste órgão também a degradação da alicina turbina ação da glutationa S-transferase, enzima que expulsa substâncias cancerígenas do corpo. Apresenta também efeito antibacteriano contra a Helicobacter pylori (causadora de úlceras estomacais). As contraindicações são em altas doses irritação gástrica e náuseas. O odor de alho pode ser perceptível na respiração e pele. Também podem ocorrer reações alérgicas em pessoas mais sensíveis. Nome botânico: Allium Sativum L. Sinonímia: Alho comum, alho hortense, alho-manso. Família: Liliaceae Parte utilizada: Bulbo MODO DE USAR: ÓLEO DE ALHO: 60 – 100mg ao dia INFUSO: 2 ou 3 dentes de alho em uma xicara de agua. Tomar por três semanas. ALHO FRESCO: 4g ao dia como hipocolesterolenizante e antirradicais livres. BULBO SECO: 2 a 4 g , 3 vezes ao dia. TINTURA: 1:5 em álcool 45%: 2 a 4 ml três vezes ao dia. Literaturas consultadas: Introdução a fitoterapia: utilizando adequadamente as plantas medicinais, 2 ª edição, Colombo: Herbarium, 2011. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos, Lieselotte Hoeschl Ornellas, 8ª edição. Editora Atheneu. 50 alimentos funcionais. Thais Manarini; Regina Célia Pereira; editado por Diogo Sponchiato. São Paulo: Abril, 2016. Alquimia dos alimentos. Wilma M. C. Araújo et al; revisado por Luiz Antonio Borgo, et al. Brasilia: Editora Senac –DF, 2013.

PADRÕES DE DIETAS VEGETARIANAS – Opte por uma dieta "FLEX SÍVEL" As dietas vegetarianas são muito comentadas e aqueles que as escolhem pode ser devido questões religiosas, filosóficas, ou ecológicas. Os estudos dos Adventistas do Sétimo dia indicam que a dieta vegetariana resulta em taxas menores de diabetes tipo 2, câncer de mama, cólon e doenças cardiovasculares e da vesículas biliar. Existem pessoas que deixam de se alimentar de carnes vermelhas mas continuam a consumir as de aves e peixes, além de derivados de leite. Seguem alguns tipos de dietas vegetarianas: LACTOVEGETARIANO: Não come carnes vermelhas, de peixes, de aves ou ovos, mas come queijo e outros derivados de leite. OVOLACTOVEGETARIANO: opta por uma dieta lactovegatariana e consome ovos também. VEGANA: não consome nenhum alimento de origem animal (tais como ovos, leite e derivados, carnes e, inclusive mel). A dieta vegana é a única dieta vegetariana que possui algum risco real de fornecer nutrição inadequada. Mas isso pode ser evitado através de uma planejamento alimentar cuidadoso sob orientação de médico ou nutricionista. FLEXITARIANO: um tipo de semivegetariano: são pessoas que aderem a dieta vegetariana por questões de saúde, com ou sem ideologias e, consideram saudável a ingestão ocasional de carnes. Considero que podemos denominar de flexitariano, também os indivíduos FLEX CÍVEIS, ou seja, aquele que não se importa de ir a uma festa tradicional e confraternizar sem comer carnes, mas sem se importar, por exemplo, que a bolinha de queijo foi frita no mesmo óleo do quibe, ou que não se importa em se alimentar em restaurantes ou lanchonetes comuns, até mesmo churrascaria. Ou seja, se alimenta do seu Mc Veggie ou Whooper de Plantas em paz com a humanidade, entendendo que tudo é uma evolução e que a transição e mudança ocorre gradualmente. Entendo também que devemos ser gratos por nossos antepassados e ancestrais que tiveram que lutar para sobreviver e se desenvolver, sendo os alimentos de fonte animal essenciais para sua existência e fortalecimento. Aspectos a serem observados nas dietas vegetarianas: As dietas vegetarianas tendem a ter menor teor de ferro do que as onívoras, mas os vegetarianos, tem a mesma chance de apresentar deficiência de ferro do que os não vegetarianos. Os vegetarianos que não consomem leite, podem ter deficiência de cálcio e vitamina D, principalmente se não tomarem sol regularmente. O cálcio pode ser inativado pelos fitatos dos cereais não refinados, mas no ocidente, os vegetarianos tendem a se alimentar mais de frutas e vegetais. A baixa ingestão de vitamina B12 nos veganos podem causa anemia megaloblástica e danos neurológicos, por isso, os alimentos devem ser fortificados e a dieta planejada e suplementada. Os vegetarianos tendem a consumir menos proteínas que os onívoros, mas isso os ajuda a reterem melhor o cálcio e terem um menor teor de gordura dietética, já que produtos animais de alto teor proteico são veículos de gorduras. As dietas vegetarianas planejadas e orientadas por nutricionista ou médico são seguras para lactentes, crianças e adolescentes, mulheres grávidas e lactantes. Deve-se entretanto ter especial atenção no cálcio, ferro zinco, vitaminas B12 e D. Através desse texto tenho objetivo de informar você que é saudável e pode ser muito saboroso também, uma dieta vegetariana. Escolha a que mais se adequa a você e experimente. Apesar de saber que você poderá encontrar ,muitas sugestões de preparos na internet Vou passar algumas sugestões de preparos vegetarianos que substituem a carne com sabor e nutrição. Até nosso próximo Post. Muito Grata por ter lido esse artigo e espero que tenha sido - lhe útil. Esse artigo foi baseado nas informações que constam no livro ‘ KRAUSE, Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 13ª Edição. Editora Elsevier.